segunda-feira, 30 de março de 2009

Mais uma barriga


Durante todo o curso de jornalismo o que mais escutamos é que nunca se publica uma matéria sem antes escutar todas as partes envolvidas. Parece que jornalistas experientes esqueceram o tal ensinamento e não pensaram duas vezes em noticiar em rede nacional o caso da Advogada Paula Oliveira, que teria sido supostamente atacada por um grupo de neonazistas enquanto saia do metrô na cidade de Zurique, na Suíça. Por causa dos ataques, a advogada acabou sofrendo um aborto.

Após investigações, conclui-se que a brasileira auto flagelou-se e que na verdade nunca esteve grávida. Tudo não passava de uma grande farsa. Se tudo desse certo, Paula tinha planos de entrar na justiça com um pedido de indenização por ter sido vítima de um ataque xenofóbico.

O caso causou comoção nacional, e até mesmo o ministro das Relações Internacionais, Celso Amorim, criticou o país com quem o Brasil tinha um bom relacionamento político. A atitude do ministro se deu a diversos atos discriminatórios sofridos por brasileiros no exterior. Como não bastasse quase que a história inventada pela brasileira levou ao Brasil a conflito diplomático.


O caso Escola Base é o mais conhecido por estudante de jornalismo, em que a imprensa brasileira, acusou e noticiou um fato sem antes fazer a devida apuração. Diante de mais uma “barrigada”, fica claro que jornalismo brasileiro não aprende com os erros.