quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Quem ganha?



O segundo turno para Prefeitura de Belo Horizonte divide opiniões: de um lado o candidato Márcio Lacerda (PSB) apoiado pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), formaram uma contestada aliança entre tucanos e petistas. Apoiado nessa aliança, Lacerda manteve no primeiro turno uma vantagem confortável sobre os adversários durante a maior parte da campanha, e sua vitória chegou a ser cogitada. De outro lado está o candidato Leonardo Quintão (PMDB), que na reta final do primeiro turno teve um crescimento significativo de intenções de votos.

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com 100% das urnas apuradas, Lacerda alcançou 43,59% dos votos válidos. Leonardo Quintão contabilizou 41,26%. A ocorrência de segundo turno representou uma afronta para as principais forças políticas da capital mineira .

O clima de cordialidade e sem ataques pessoais presente no primeiro turno desapareceu. Nessa nova etapa, os candidatos adotaram uma postura contestável, não discutem mais proposta de governo, o que se vê é ataques pessoais. Márcio Lacerda sentiu prejudicado por seus adversários, “Perdemos muita intenção de voto entre o pessoal de nível superior. Essa perda coincidiu com um aumento do meu índice de rejeição, que tem a ver com uma campanha difamatória, de baixo nível e criminosa que foi feita na internet contra mim, por pessoas covardes, que não tiveram a coragem de assumir essas acusações na imprensa. Houve também muita panfletagem e cartazes com a minha foto, escrito 'Procura-se', em pontos de ônibus”, justificou.

Já Leonardo Quintão teve sua imagem veiculada em um vídeo, em que aparece gritando “nos vamos ganhar e vamos chutar a bunda deles”. O desabafo do candidato soou mal para a população, segundo a estudante Emanuelle Tadeu de Andrade, um governante jamais poderia se comportar daquela maneira, para ela a eleição em Minas está uma vergonha e que nenhum dos candidatos apresentam postura de um governante.

Ô gente, a única certeza que temos e que no dia 26 de outubro a população vai retornar as urnas para exercer seu dever de cidadão, tão explorado em época de eleição. Parece que não temos escolhas, vamos ficar mais quatro anos sapateado em cima do nosso voto.



segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O sonho acabou


Organizar uma cerimônia de formatura não é uma tarefa fácil. Às vezes empenho não é suficiente para garantir aos alunos o sonho de realizar uma formatura acadêmica. Foi o que aconteceu com a turma do 7° período do curso de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, que após oito meses de investimentos teve sua comissão desfeita por falta de pagamento. Cerca de 70% dos alunos não pagaram a empresa contratada para organizar o evento.

A aluna Carla Renata, integrante da comissão de formatura, diz que a falta de empenho e organização foram os principais fatores que acabaram com a organização do evento. Para ela, organizar uma formatura requer muito comprometimento não só da comissão, mas da turma em geral.

Para o aluno de Administração Luiz Gomes, o que levou ao fim da comissão em sua sala foram as constantes brigas entre a comissão e os alunos. Ele conta que a comissão impunha a contratação de determinado fornecedor, ignorando qualquer opinião contraria. Luiz diz que a turma tentou contornar a situação, mas toda reunião que a comissão fazia com a turma acabava em discussão.

Tanto Carla quanto Luiz concordam que a falta de interação entre suas turmas atrapalharam a cerimônia de formatura. Nas palavras de Luiz, “comissão de formatura é igual a casamento, é preciso haver diálogo e muita paciência para se obter o resultado esperado”.

A solução que Carla encontrou para ter um baile foi se juntar a uma turma de outra faculdade. Já Luiz diz que vai participar da colação de grau oferecida pela faculdade, mesmo assim fica triste ao pensar que sua turma não terá uma cerimônia exclusiva.

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Baile de formatura
O Sonho Custa Caro
Festejar ou não a formatura - Eis a questão

Formatura Alternativa

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